IMAGINAÇÃO

Rafinha e Pedrinho olhavam as estrelas

Debruçados sobre a janela.

Eu queria tanto pisar na Lua...

Pois eu já pisei nela!

Não acredito! Mas como?

Eu fui voando...

Mas você não tem asas...

Tenho sim, são asas imaginárias!

E quando eu abro os braços

O vento me leva em teus braços.

Mentiroso! Não tem vento na Lua!

Não! Mas o vento me deixa na atmosfera

E de lá as estrelas me levam até ela.

E... E o que tem na lua?

Tem tantas coisas lindas!

Verdade que ela é feita de queijo?

Sim mas de queijo ralado,

Tão fino quanto a areia do mar.

Os olhos de Rafinha se puseram a brilhar.

Pedrinho fechou seus olhos e contou

Tudo o que tinha visto na lua:

Uma rosa azul e solitária.

O coelho vermelho e dançarino.

A pirâmide de ponta cabeça.

O labirinto infinito

Onde quem entrasse jamais sairia...

E Pedrinho imaginava e falava;

Rafinha, encantado apenas escutava.

Enquanto as horas saltavam no relógio

E o tempo parecia ter parado.

Um falando, o outro calado...

O Imaginário Pedrinho

E Rafinha, seu entusiasmado irmão.

E eram muito parecidos, porém,

Um tinha imaginação

E o outro não...

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 04/01/2017
Reeditado em 05/01/2017
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