SEMPRE O POETA

Vem a noite.Escura,escura.
E o poeta canta. Seus versos fluem.
Não há sombras, não há tropeços.
Ele canta ao som das estrelas.
Canta no desvario de cantar.

Vem a madrugada.Rubra, clara.
E ele canta.Sua voz é a mesma.
Não há luz demais.Não há reflexos.
Canta junto à brisa que vem.

E canta no dia que se abre como uma flor.
Canta porque, poeta, canta a vida que vive.
E sobrevive do seu canto sem tempo.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 04/01/2017
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