Brilho



 
E se era noite  de estrelas, havia a necessidade
das suas janelas abertas,  quando
 
as suas mãos se estendiam aos céus, 
e
silenciosa , ela fechava os seus olhos,
E sabia que a sua estrela especial,
Logo iria voltar ,  cintilando o seu amor,

Retiraria os medos de sua alma.
E nem achava mais que o seu quarto era escuro,
Abria o seu caderno de sonhos e deixava
que ele se banhasse com o  amado brilho
daquela luz diferente, inconfundivel.

E  nas noites que àquela estrela não surgia,
Ela como que encantada, abria as portas de sua alma,
e esperava, esperava, só de pensar em seu brilho,
Ela dormindo, sorria.




 



 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 03/01/2017
Código do texto: T5871131
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