CADEIRA DE BALANÇO
Eis que dois olhos ainda brilham
Olhando o mundo lá fora
Recordando com saudades
O que já fora outrora
Em um baú trancado no peito
Com a chave na memória
Cada capitulo que escreveu
Da sua nobre história...
O peso dos anos chegou
Domando este velho guerreiro
Após incansáveis lutas
E também muitos janeiros
Ele que lançou se a vida
Doando se por inteiro
Da cadeira de balanço
Fez se fiel companheiro...
Mas deixou a sua marca
Nos solos em que pisou
Nos corações que o destino
Em sua vida cruzou
Nos prantos tristes sofridos
Que seu abraço enxugou
Nas verdades sem manchas
Que seus atos ensinou...
Meu velho, meu pai querido
Lenda viva de amor...