CASTIGO DOS INCREDOS

Não terá vela que ilumine
Nem brilho que não se apague
A cor desbotará
Na face o temor da imagem
Dos quadros em destaque
Da gratuidade camuflada
De baixo terá maldade
Que arrancará gritos de desgraças
As pragas viram ao pés
Beijará a bainha das saias
O mordedo será de ouro
Afiado com navalhas
Chegará até o osso
Isso sim que é fornalha
Castigo dos incredos
Desprovidos de palavra
ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 29/12/2016
Reeditado em 29/12/2016
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