O QUE LHE É...
O que lhe é, és assim
longínquo, distante
E de tão perto
Dói eternamente meu peito vivente
Eu vivo.
Insisto em convencer-me que só existo
Que é só um sonho.
Uma ilusão irreal.
As verdades me rodeiam
Pedem a ser saciadas
Pois nenhum ser conseguira
Ser e não ser
Ao mesmo tempo.
Ele entraria em loucura
Um estado colapsos
Que o levaria a morte de si mesma
Por não entender nem o que é a vida
Nem o que é a morte.
Seu presente é vago.
E mesmo não querendo que fosse assim.
Assim és.
Até quando segurar a história bela
Se preciso do corpo para viver enfim.
Enfim não posso usá-lo só para a fuga.
Ele me pede que seja A Fuga então
De uma vez para mim.
Choramos, pois lamentamos.
Enganamos a dor que insiste em arder sigilosa.
Um dia te absolverão de tua loucura
E sã e salvo poderás percorrer no
Jardim Sagrado e comungar com os Anjos.