CÁ, NO TEMPO ESTOU
(Ps/306)


Escalando a vida por entre quimeras
Na planura cotidiana em espaços abertos
Um anjo faz parte ao lado do coração
Na extensão... do sentimento encoberto.

Num cais de porto aporto no tempo escasso
Treme, angustiada, a minha vontade
Perco-me, a visão se turva, apresso o passo
Não há vaidade, há necessidade.

No meu tempo estou...
Vivo junto aos vendavais
Entre céus e oceanos o ciclo das canções
Que reverberam ao espírito, aos corações
Provocando  um pranto amargo
Da consciência, que não nega as lágrimas. 

Há o mar, ainda, como refúgio 
Valso junto as ondas!



 












 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 27/12/2016
Reeditado em 31/07/2018
Código do texto: T5864328
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