LILIPUT

Liliput,

Não vos falo pois,

Do pequeno país de Gulliver

Mas, de uma grande paixão!

Que até hoje marca meu peito

Como o gado é marcado!

Um dia após muitos anos

A encontrei numa rua do cais

E lembrei-me de uma canção antiga

Que dizia: - “Estava ela, menos ingênua

E mais bela”

Então, roubei-lhe um beijo

E sua boca era como o vinho:

Que amadurece...!

Porém, não era mais

Aquela menina tímida, franzina,

Por quem um dia me enamorei.

Era como a lua

Que tem o encanto de todos,

Mas de fato! Não tem a ninguém.

Mesmo assim, por razões que a própria

Razão desconhece

Liliput, a pequenina, vive ainda

Em meu imaginário grande,

Num país situado no meu lado quase esquerdo!

Para onde sempre faço minhas Viagens...

De José Alberto Lopes ®

dez - 16

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 25/12/2016
Reeditado em 25/12/2016
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