TEMPOS
TEMPOS
Velhos tempos que não se ocultam
Sempre presentes
Cravejados de saudade
Que novos tempos
Não conseguem apagar
Lembranças diáfanas
Difusas em fusos
Qual pirilampos
Que vão e vem a quaisquer instantes
De existência marcada pelo prazer
De ser e estar vivo
Entre imortais