TEMPOS

TEMPOS

Velhos tempos que não se ocultam

Sempre presentes

Cravejados de saudade

Que novos tempos

Não conseguem apagar

Lembranças diáfanas

Difusas em fusos

Qual pirilampos

Que vão e vem a quaisquer instantes

De existência marcada pelo prazer

De ser e estar vivo

Entre imortais

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 25/12/2016
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