Estrelas mortas

No céu escuro,
identifico esparsas estrelas solitárias.
Suas luminosidades não têm força,
suas existências minguaram.

Não passam de estrelas mortas 
esses pontos que vejo no breu da noite.

Assim como minha vida,
um completo escuro que cega,
elas esgotaram,
explodiram e restou apenas
a impressão que continuam brilhando.

Elas não passam de estrelas mortas.
Aqui de tão longe são lindas,
ofuscam em seu brilho,
se pudesse alcançá-las e tocá-las
todo encantamento se resumiria
à ausência,
à morte,
à perda.
Larissa Prado
Enviado por Larissa Prado em 23/12/2016
Reeditado em 23/12/2016
Código do texto: T5861699
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