VINDE E VEDE
(Ps/407)
Vede esse tempo?
O que diria o poeta do antigo tempo
que sonhara e amara
seus sonhos, suas paixões em delírio,
daquele tempo e momento
que o nosso tempo desconhece?
Qual sabor e sentimento que o coração provou?
A razão se faz escassa,
e a árvore tolhida das suas raízes.
Não há mais perdizes e águas claras,
tampouco, ideias raras.
Qual surto do pregador eufórico e insensato
está na rua da ladeira,
sem lua seresteira e faceira,
enfeitando a ruela em sombras de neon,
sem primaveras orvalhadas
carregadas em botões.
Prega só.
Vinde e vede todos os
mortais, do Século XXI!
O olhar cristalino do apreciador
espia do quarto dos fundos
a luz, de uma janela entreaberta
que a tem por única companhia
e a vê, até apagar e ficar só na escuridão,
em perplexa solidão!
Vinde e vede esse tempo
e na masmorra, certamente,
gostaria de ficar!
(Ps/407)
Vede esse tempo?
O que diria o poeta do antigo tempo
que sonhara e amara
seus sonhos, suas paixões em delírio,
daquele tempo e momento
que o nosso tempo desconhece?
Qual sabor e sentimento que o coração provou?
A razão se faz escassa,
e a árvore tolhida das suas raízes.
Não há mais perdizes e águas claras,
tampouco, ideias raras.
Qual surto do pregador eufórico e insensato
está na rua da ladeira,
sem lua seresteira e faceira,
enfeitando a ruela em sombras de neon,
sem primaveras orvalhadas
carregadas em botões.
Prega só.
Vinde e vede todos os
mortais, do Século XXI!
O olhar cristalino do apreciador
espia do quarto dos fundos
a luz, de uma janela entreaberta
que a tem por única companhia
e a vê, até apagar e ficar só na escuridão,
em perplexa solidão!
Vinde e vede esse tempo
e na masmorra, certamente,
gostaria de ficar!