Lembranças de um fim de tarde
Dos céus brotam raios de luz.
Raios que outrora, perdidos no espaço, não faziam contrastes, não faziam misturas de cores, não faziam brilhar, nem acalentavam os sonhos dos homens,
apenas vagavam perdidos no frio vazio estelar.
E eram sozinhos em meio ao nada.
E da solidão de nós, homens, agora vêm participar.
E quem sabe rebrilhem em uma lágrima distante.
E quem sabe cintilem em algum feliz olhar.
Agora apenas são luz.
E ser luz é iluminar.