FALSAS APARÊNCIAS
Nó na garganta,
navalha cortante...
Tritura de anseios, este mal que me espanta
Me contraem em desespero, e uma lágrima derrama
Não querendo chorar,
mas não se manda em seus próprios instintos...
Da face rasteja, o que a amargura não secou
Cá choras,
estais sentindo?
O triunfo daqueles infelizes, mas não se entregam a tal desatino
Tão qual confusa estou, não sendo dona de meu destino.
Me mantenho prisioneira nesta fortaleza, que a mim se reduz
ao pó
Esmaga, esmaga-me em tuas farsas e tolices
Mas aqui me sinto feliz,
me sinto só.