FALSAS APARÊNCIAS

Nó na garganta,

navalha cortante...

Tritura de anseios, este mal que me espanta

Me contraem em desespero, e uma lágrima derrama

Não querendo chorar,

mas não se manda em seus próprios instintos...

Da face rasteja, o que a amargura não secou

Cá choras,

estais sentindo?

O triunfo daqueles infelizes, mas não se entregam a tal desatino

Tão qual confusa estou, não sendo dona de meu destino.

Me mantenho prisioneira nesta fortaleza, que a mim se reduz

ao pó

Esmaga, esmaga-me em tuas farsas e tolices

Mas aqui me sinto feliz,

me sinto só.

Deborah Araujo
Enviado por Deborah Araujo em 30/07/2007
Código do texto: T585925
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