Doce Fauno
Gosto da suave doçura que vem de ti
Tu és doce sem seres enjoado
Tens a doçura na medida exata
Doçura que me fascina
Me enlouquece
Doce que percorre minhas esquinas
Me domina
E sempre me alucina
Teu doce tem cheiro de terra molhada
Derramada pelo orvalho suave da madrugada
Doçura preparada pelas ninfas em profusões de gargalhadas
Soltas pelos bosques
Colinas e vales
Elas cavalgando na terra adornada
Meu doce e satírico fauno
Tocando a flauta encantada
Para os deuses na noite enluarada
Tens a tua boca suavemente molhada
Encharcada pelos beijos meus
Tu és tão meu docemente
Que te degusto suavemente
Para poder sentir teu doce sabor
Meu fauno cheio de ardor
Doçura
Suavidade
Fervor
Que tens o encanto sublime do amor