Que rei sou eu?!

houve um ruído

no balançar da palmeira,

tão delicado

que me pareceu com a sua voz.

mas onde estão os seus dedos?

o seu cheiro?

a sua língua?

é inútil essa lamentação.

com certeza

foi um sopro de vento tão mimoso

que já não tenho esperança

de quase nada.

ainda assim,

como um sonho deslumbrante

espero...

como quem renasce das cinzas

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 13/12/2016
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