O volume do sólido
De todos os amores doentios pelos quais derrubamos muros, o pior de todos, sem dúvida, é daquele que vive no lugar de quem nunca irá voltar. Eu não queria estar na sua pele quando o (bom) consolo notar o espaço que sobra nesse recipiente que um dia eu ocupei. O meu lugar, de quem nunca volta, é para onde vão as frustrações; elas sim, não têm fim.