Loucura Matinal
Como começar o incomeçável?
Como explicar o rasgo na muralha inquebrável!?
Como contar o silêncio das almas,
Expor o proibido,
Deixar de ser o que não se é?
E então existe apenas o tudo,
O vazio que não contém absolutamente nada
Não os detém.
Como relaxar no controlável?
Como se perder no automático?
Como defender o espírito,
Gozar em insensatez,
Morrer só um pouquinho?
E então não existiria mais nada,
Com tudo a se voltar depois.
Eu me perdi?