Despedida
Por Deus, não me peças o que não tenho para te dar
Só me aborreces assim, nada tens a ganhar
Sou desse jeito há tempos por tudo aquilo que vivi
Saí por querer na chuva e me perdi por aí
Chutando a água das poças, sem hora para voltar
Ora, alegre, ora tristonha, embriagada de sol e mar
Às vezes preciso estar só,
Escutar o zumbido da abelha
Que só assim posso ouvir o que o Cosmos me aconselha
Não posso te pertencer, usar antolhos ou vendas
Quando o amor vier à porta é preciso que eu atenda
Por favor entenda, não preciso
que concordes
No mais, desejo que encontres a paz e tenhas muita sorte!
(11/12/16)