Três anos
Poesia concreta de quem conhece o tempo, belo esquecimento daquele que está farto. Somos pontas afiadas em lanças pontiagudas desses ponteiros, estamos apontando um para o outro agora. Ferindo alguém em volta dos próprios braços, no encontro melancólico de horas ruins. Nós somos armas letais direcionadas nos relógios, mas neste aqui, não nos encontraremos mais em hora nenhuma.