Não rio nem fico de costas para o destino.
Um dia a terra sumirá sob os meus pés
(estarei descalço e nu)
 
Rezarei pelos ateus
E por um Deus que não me veste.
 
Os passos que darei sobre a lama do tempo
Irão me levar para onde o sol descansa.
Tempos, qualquer um tem.
O Tempo, nem todos vivem,
Poucos alcançam.
 
O breve e último respirar
Será pulmão pressionando os ossos.
Não terei ideia de como serão
Ou se sonham os que lá estão.
 
Meus olhos contarão histórias
E o silêncio deste momento
Vai celebrar a cega verdade
Deste mundo.
 
 
Mário Sérgio de Souza Andrade – 10-12-2016
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 10/12/2016
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