Um grito que não cala

Vai mar

amar o barco que tu guia

Navegantes por ti muitos passaram

e portos receberam seus irmãos

O navio negreiro não acabou

ele teimar existir nas periferias

E capitães do mato usam fardas

Vai negro, irmão meu

Vai quem em tu o mar banha

a liberdade que tanto busca