Vasto
O poema é vasto
Pasto para as palavras
Céu para os olhos mornos
O poema é solto
Dança nas pontas dos dedos
E não faz segredo. Grita
O poema é malvado
Dá medo não escrevê-lo
E deixá-lo sozinho no escuro
O poema entra em desespero
O poema é vasto
Vai da alma ao espaço
Num instante de segundos
O poema é calmo e antigo
E nasce por tantos motivos
Morre para manter-se vivo
O poema é vasto
Jardim para as palavras
Chuva sobre mim e o outro
Milton Oliveira
Dezembro/2016
O poema é vasto
Pasto para as palavras
Céu para os olhos mornos
O poema é solto
Dança nas pontas dos dedos
E não faz segredo. Grita
O poema é malvado
Dá medo não escrevê-lo
E deixá-lo sozinho no escuro
O poema entra em desespero
O poema é vasto
Vai da alma ao espaço
Num instante de segundos
O poema é calmo e antigo
E nasce por tantos motivos
Morre para manter-se vivo
O poema é vasto
Jardim para as palavras
Chuva sobre mim e o outro
Milton Oliveira
Dezembro/2016