Veterinária
Não há poesia alguma
na agulha que desce
pela carne a baixo.
A pele doí-se,
o corpo reage,
o cão cura-se.
Mas há um sorriso
na cauda que abana
à saída.
Não há poesia alguma
na agulha que desce
pela carne a baixo.
A pele doí-se,
o corpo reage,
o cão cura-se.
Mas há um sorriso
na cauda que abana
à saída.