FABRICA DE IDIOTAS II

Agora estou aqui

Sem saber por que estou

O que eu faço agora

Me diga, por favor,

Se eu corro a bala pega

Se eu fico o couro come

De um lado o cassetete

De outro um lobo com fome

Cansei de ser o alimento

Desse monstro social

Que só fabrica analfabeto

Miserável e marginal

Um tiro é ouvido

Tem gente baleada

A imprensa noticia

De forma deturpada

Uma criança trucidada

Reacende a discussão

O endurecimento das leis

É visto como solução

Não tem outra maneira

Não tem outra solução

Vamos pegar os jovens

E jogar numa prisão

Chego em casa ninguém nota

Estão hipnotizados

A TV os transformou

Em bichos domesticados

O big brother Brasil

Alcançou seu objetivo

Transformou seres criativos

Em debiloides passivos

Em cada esquina que passo

Vejo a proliferação

Das fabricas de idiotas

Produzindo ilusão

As maquinas esmagam cérebros

Pois assim não se pode pensar

Ficando então bem mais fácil

Em servos os transformar

sevlas
Enviado por sevlas em 07/12/2016
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