FABRICA DE IDIOTAS II
Agora estou aqui
Sem saber por que estou
O que eu faço agora
Me diga, por favor,
Se eu corro a bala pega
Se eu fico o couro come
De um lado o cassetete
De outro um lobo com fome
Cansei de ser o alimento
Desse monstro social
Que só fabrica analfabeto
Miserável e marginal
Um tiro é ouvido
Tem gente baleada
A imprensa noticia
De forma deturpada
Uma criança trucidada
Reacende a discussão
O endurecimento das leis
É visto como solução
Não tem outra maneira
Não tem outra solução
Vamos pegar os jovens
E jogar numa prisão
Chego em casa ninguém nota
Estão hipnotizados
A TV os transformou
Em bichos domesticados
O big brother Brasil
Alcançou seu objetivo
Transformou seres criativos
Em debiloides passivos
Em cada esquina que passo
Vejo a proliferação
Das fabricas de idiotas
Produzindo ilusão
As maquinas esmagam cérebros
Pois assim não se pode pensar
Ficando então bem mais fácil
Em servos os transformar