Despertar

Tempo escuro

Claro momento

Eu perdido em meus sentimentos

O labirinto da emoção

Me faz encontrar comigo mesmo

Sem capas

O espelho d'água reflete o meu ser

Quisera a pureza daquele curso...

Corrente bravia coloca o meu corpo desnudo

Agora sou eu perante a minha individualidade

Me reviro

O avesso perfeito

O revesso inverso

O grito de minha consciência

Encontra refrigerio na leveza indefesa

Saí de uma selva e deparei-me com a relva

Espessa ainda com o orvalho matutino

A paz dar lugar ao desatino

Não teria que ser o oposto

Quem comeu a carne que roa o osso

Escuto o eco de minha voz

Eu....uuuuuuu ; eu....uuuuuuuu

Alhures um despertar inquieto

Reviro-me na cama como num susto

Desperto da complexidade de um pesadelo

Tudo desconexo!

Mesmo confuso...

O acordar me refaz por completo.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 06/12/2016
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