Feridas

Feridas dúbias,

De quem nada entende,

De quem joga pedras,

De quem mata sonhos,

De quem nada compreende.

De um filho que abandona o pai,

De um pai, que abandona um filho,

De um tutor,

Que abandona a criança,

E na sua vaidade,

Lhe rouba a esperança.

Feridas incertas,

Que marcam a alma,

Que deixam cicatrizes,

Que tiram a calma.

Feridas,

Que dão cor à nostalgia,

Que tem um ar de Duquesa,

Uma dor que eu não conhecia.

Apenas feridas.

Jorge antonio Amaral
Enviado por Jorge antonio Amaral em 05/12/2016
Código do texto: T5844730
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