PAPO DE BOTEQUIM

Nas esquinas de qualquer rua, de qualquer cidade,

Há sempre um bar, um botequim,

Ali passamos horas, são papos que não tem fim,

Contamos e também escutamos histórias,

Falsas ou verdadeiras são memórias de botequim.

Entre um gole e outro de nossa sublime cachaça,

E brindes ao amor e a mulher, a política e ao futebol,

Ao amargo sabor da nossa predileta nacional,

Com espuma ou sem espuma,

A Vera Verão sempre cumpre seu ritual.

Não há ricos nem pobres, a tristeza vai embora,

No bar não tem hora pra sair, a noite é uma eterna criança,

São papos descontraídos, deliciosos petiscos são consumidos,

São incontáveis piadas que elevam o grau da alegria,

São constantes as ilusões e desilusões que o amor os propicia.

São todos irmãos, dividindo emoções,

E dúvidas seu Manoel tem sempre a solução,

Que as doces Marias sempre saibam perdoar,

Um violão, um batuque, um samba, tudo é alegria,

É tudo papo de bar, papo de botequim.

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 04/12/2016
Reeditado em 09/12/2016
Código do texto: T5843425
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