Não sou o antigo retrato
Que pousa sereno em parede e pedra.
Nem sinto o ar que chega por uma janela
Naquela sala onde todos se foram.
Não sou a sombra que chegava antes do sol,
Nem o reviver dos pratos sobre a mesa.
Não são meus olhos que descansam
Sobre a tinta que escorre até o chão.
Não é meu coração que bate por amor
Quando anunciada a sua chegada,
Nem sofro a decepção dos anjos
Por um pecado cometido.
Não procuro o tempo perdido,
Os meus ouvidos gostam de música,
O movimento das horas não me cansa,
Nem me alcança aquela saudade.
A lua ainda sobra no céu,
Conciliando amantes e amadas
E nada vai mudar o destino
De sonhar antes da madrugada.
Mário Sérgio de Souza Andrade - 03-12-2016
Que pousa sereno em parede e pedra.
Nem sinto o ar que chega por uma janela
Naquela sala onde todos se foram.
Não sou a sombra que chegava antes do sol,
Nem o reviver dos pratos sobre a mesa.
Não são meus olhos que descansam
Sobre a tinta que escorre até o chão.
Não é meu coração que bate por amor
Quando anunciada a sua chegada,
Nem sofro a decepção dos anjos
Por um pecado cometido.
Não procuro o tempo perdido,
Os meus ouvidos gostam de música,
O movimento das horas não me cansa,
Nem me alcança aquela saudade.
A lua ainda sobra no céu,
Conciliando amantes e amadas
E nada vai mudar o destino
De sonhar antes da madrugada.
Mário Sérgio de Souza Andrade - 03-12-2016