Tributo ao samba
Não entendo e, por favor, perdoe a
minha insensatez, mas, o que há de
belo na tristeza e de alegre no choro?
Carlos Alberto, não me diga que tu
também acredita em Saci Pererê ou
que pegaste a doença do sambalelê.
Querem me enlouquecer! Zé Carioca e pato
Donald no Brasil? Já não bastava o tal Saci,
Lampião, Jeca Tatu e Macunaíma?
Ora, e quem pode me explicar o tico tico no fubá? Te
cutuco não cutuco, obá, obá, obá. Será de Policarpo,
a nova Lei Tupiniquim? Manuel vá chamar Joaquim!
Diga-me, Noel, que tens a baiana que da vila fez
encanto e do batuque batucada? Quem são os
novos baianos e a falsa baiana, americanizada?!
Vê que matas! Que carnaval! Que Mulatas. Vergonha,
Pero Vaz, é deixar de ser brasileiro, só trocamos o bumbo
pelo pandeiro. Deem espelhos a quem não tem identidade!
Pois, o que há de belo na tristeza? O samba, disse o poeta. E
de alegre no choro? O samba, disse o cavaco. E o que tens a
baiana? Ah, Isso tu perguntas a Carmem Miranda!
Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.
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