Tributo ao samba

Não entendo e, por favor, perdoe a

minha insensatez, mas, o que há de

belo na tristeza e de alegre no choro?

Carlos Alberto, não me diga que tu

também acredita em Saci Pererê ou

que pegaste a doença do sambalelê.

Querem me enlouquecer! Zé Carioca e pato

Donald no Brasil? Já não bastava o tal Saci,

Lampião, Jeca Tatu e Macunaíma?

Ora, e quem pode me explicar o tico tico no fubá? Te

cutuco não cutuco, obá, obá, obá. Será de Policarpo,

a nova Lei Tupiniquim? Manuel vá chamar Joaquim!

Diga-me, Noel, que tens a baiana que da vila fez

encanto e do batuque batucada? Quem são os

novos baianos e a falsa baiana, americanizada?!

Vê que matas! Que carnaval! Que Mulatas. Vergonha,

Pero Vaz, é deixar de ser brasileiro, só trocamos o bumbo

pelo pandeiro. Deem espelhos a quem não tem identidade!

Pois, o que há de belo na tristeza? O samba, disse o poeta. E

de alegre no choro? O samba, disse o cavaco. E o que tens a

baiana? Ah, Isso tu perguntas a Carmem Miranda!

Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.

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Poeta Curitibano
Enviado por Poeta Curitibano em 03/12/2016
Reeditado em 04/01/2017
Código do texto: T5842094
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