Água
Oh povo! Cuidado com a estiagem
Racham terras do meu sertão
Asneira fazem uns homens
Desperdiçando água, poluindo rios
Se não chove no sertão, não tem colhetas
Em mil pedacinhos fica o chão
No Nordeste tudo está torrado
É uma penúria do homem sem água
E de tarde, noite, dia às horas secas
Boi, vaca, cavalo, ovelha, moribundos
O sol em brasa torrando
Vem um sabidão falante
Que água deve ser privatizada
Que vá tomar seu licor em outro lugar
Água é vida, essencial para todos
Cale homem, aqui já pagamos água.
Varenka de Fátima Araújo
Salvador - Bahia - Brasil