Água

Oh povo! Cuidado com a estiagem

Racham terras do meu sertão

Asneira fazem uns homens

Desperdiçando água, poluindo rios

Se não chove no sertão, não tem colhetas

Em mil pedacinhos fica o chão

No Nordeste tudo está torrado

É uma penúria do homem sem água

E de tarde, noite, dia às horas secas

Boi, vaca, cavalo, ovelha, moribundos

O sol em brasa torrando

Vem um sabidão falante

Que água deve ser privatizada

Que vá tomar seu licor em outro lugar

Água é vida, essencial para todos

Cale homem, aqui já pagamos água.

Varenka de Fátima Araújo

Salvador - Bahia - Brasil

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 01/12/2016
Código do texto: T5840042
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