chao
pensar ou sentir
dois mundos que se estranham,
talvez nem se conversam.
abrir mão do controle
para as fendas se acendam,
bosque, labareda nos pés
das arvores, vozes nas folhas
das pastagens, o chão de amanha
ainda não existe nesse instante
que escrevo, tomara Deus que
haja bronze nas coisas das incertezas
que mal há viver, aspirar a ternura das mariposas