DISSOLUTO
Ali na lapide, um vigário
que pelo carteado do um mundo
foi enterrado, e nunca vingarão.
Estamos vivendo um jogo de favas
todavia, ganha os donos do baralho
imperadores podres e reis das cartas rasas.
No tempo, estão comprando o falho
ninguém, ninguém é dono de nada
estamos pagando a tinta dos entalhos.
Vivemos, milênios de ignorância...
hoje, cobram-nos pedágio do imposto, posto
e os roubos que nunca tivemos gosto.
Todavia a primavera renova os galhos
mas os frutos continuam, mesmo sabor
a misera na UTI, agonizando com a velha dor.
Antonio Montes