DISSOLUTO

Ali na lapide, um vigário

que pelo carteado do um mundo

foi enterrado, e nunca vingarão.

Estamos vivendo um jogo de favas

todavia, ganha os donos do baralho

imperadores podres e reis das cartas rasas.

No tempo, estão comprando o falho

ninguém, ninguém é dono de nada

estamos pagando a tinta dos entalhos.

Vivemos, milênios de ignorância...

hoje, cobram-nos pedágio do imposto, posto

e os roubos que nunca tivemos gosto.

Todavia a primavera renova os galhos

mas os frutos continuam, mesmo sabor

a misera na UTI, agonizando com a velha dor.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 29/11/2016
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