Trezentos Anos

Meu sangue ferve.

Por trezentas horas,

Ó, como eu queria ser uma borboleta.

Tristemente, lhe suplico,

Deixe-me voar com minhas próprias asas.

Por trezentos dias,

Como eu queria te ver de novo.

Mas as coisas são assim.

Meu sangue gela.

Dessa vez, estou deixando as horas passarem.

Eu admito, a culpa é minha.

E agora é tão tarde.

Mas, eu não preciso lhes dar explicações.

Por trezentos dias você sumiu.

E não devia ter voltado.

Tudo o que me parecia certo,

Agora é tão volúvel.

Mas não tem problema.

Você é impecável.

Meu sangue para.

Estou mais forte do que nunca.

E se você acha que pode me derrubar,

Saiba que eu continuarei de pé,

Não só por trezentas horas,

Ou por trezentos dias,

Mas por trezentos anos.

Maria R Montozo
Enviado por Maria R Montozo em 29/11/2016
Reeditado em 29/11/2016
Código do texto: T5838015
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