Varanda Interna
Varanda de luz amarela tão fraca,
Pedaços do meu repouso calmo,
Espreguiçados na beira da noite,
Iluminando um passo, um palmo,
Sombreando o abraço do enigma.
Estigma do sono deixado na fila,
Ciranda da minha cruz ou insônia,
Capitulo escuro, caverna ou axila,
Onde a morte fez da vida amônia,
Agora enterrei músculos e medos.