Varanda Interna

Varanda de luz amarela tão fraca,

Pedaços do meu repouso calmo,

Espreguiçados na beira da noite,

Iluminando um passo, um palmo,

Sombreando o abraço do enigma.

Estigma do sono deixado na fila,

Ciranda da minha cruz ou insônia,

Capitulo escuro, caverna ou axila,

Onde a morte fez da vida amônia,

Agora enterrei músculos e medos.

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 28/11/2016
Reeditado em 29/11/2016
Código do texto: T5837850
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