Acreditei que todo sonho
Era uma luz no fim do túnel,
Mas conheci túneis imensos
Que me roubaram a luz.
 
Labaredas cegas me chegaram aos olhos,
E logo após,
A calma de um vulcão inativo
Trouxe-me o conhecimento da noite.
 
A língua expulsa a palavra
Em repúdio ao silencio absoluto.
Coração em luto
Palpita sons de tristeza.
 
Luas parem brilhantes estrelas
Que luzem prematura claridade.
Conheço agora a verdade dos sonhos,
É preciso estar desperto para vivê-los.
 
Mário Sérgio de Souza Andrade   28-11-20-2016                                             
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 28/11/2016
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