A delícia da dor de um amor
Que profana o túmulo dos amantes,
Que viola os conceitos
E derruba os dogmas da alma.
Alguém que morre por outro alguém.
Seguir além da eternidade,
Mesmo sem conhecer a verdade dos que morrem.
Vai-se apenas um corpo,
O amor continua intacto.
Sem o ato consumado, o fardo de destino,
Apenas o sonho que transcendeu os limites da carne.
A imagem vista de dentro para fora
Sem a contagem das horas,
Sem os limites da fadiga,
A quem diga, é o fim da vida,
Eu digo,
É o recomeço.
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 27/11/2016
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