IMPRESSIONISTA
No último espanto
Só um olho de canto
Sem pranto ou encanto
Um vão de porta
Um vento breve
Com cheiro de nada
Que já nada importa
Feito sono leve
Sem rojão nem parada.
No último dia
Lá fora era dia
E o dia seguia.
No último instante
Só um olho distante
Opaco e estanque.