SURPRESA

Uma cantiga de vento

Na fresta da janela.

Chove e não há surpresa

Hoje

Será amanhã?

Eu gosto de surpresa,

Aquela danada

bem inesperada

Fazendo pensar coisa séria,

De repente

Gosto de romã.

Quando na verdade é a beleza,

Sem quê nem por quê,

Chega e brinca

Do que chega com você

E faz o coração pular

de tanto de tanto, mas tanto bater

Faz arregaçar.

Espero que venha com o vento,

Com ele sempre chega o momento

E entra pela janela

Pela fresta dela

A beleza

Da surpresa

Fotografia

da natureza

A mostrar o que eu queria.

No vento, na latumia

Inesperada de um dia.

Dalva Molina Mansano.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 25/11/2016
Código do texto: T5834874
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