(((EU )))

“EU”

soneto.

Seja uma flor ou folha caída

No chão sobre a mesa vai parar

É seu fim, nada pode perdurar

Em seu ciclo ela acha uma saída.

Fechei em mim uma janela...

Lá fora o tempo não prostrou

Dentro de mim algo declarou:

Deita fora essa procela.

O teu “eu” em si amargo

Em parede rachada...

Tira fora as teias que te amarram...

Sai do teu “eu” agrilhoada

Ramo alastra em novos galhos

Mas tem quem quer ser abrolhos...

MargarethDSL