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O mundo faliu
 
O mundo caminha
Desfigurado na indiferença
E num individualismo corrente
Causa estranheza e inquietação
 
Tudo funciona
Em nome da modernidade
Sentimos um colapso no medo
E na esperança uma vertigem
 
Vivemos em meio ao caos
Que propaga a justa ambição
E no declínio vem o mistério que oprime
Quero saber qual a cor da tristeza
 
Lá fora a voz do vento ecoa rouca
O infinito tem apenas visões em flores
Pois a natureza mescla em cores a vida
Não existe um passado em vão
 
E nem estamos submissos
Ao olhar incrédulo da maldade
O mundo devia ter maturidade suficiente
Para com simplicidade ressuscitar
 
O encanto das nossas ilusões
É necessário um outro renascimento
Para transformar as ideias
E enaltecer a esperança de uma época
 
É quase tudo largado a esmo
Sem um vestígio que decifre o caminho
Para se atingir ou desvelar o encanto
E saber como voltar a sonhar e ser feliz





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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 24/11/2016
Reeditado em 11/07/2018
Código do texto: T5833646
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