Cor  da  alma

 
Poema
para o meu amor

 
 
Manhã de flores e de alegria, as borboletas já vieram.
Manhã de brisa, banhada de sol,
E eles cantam cantam cantam livres
e no alto do telhado
sempre pousam saudando o novo dia,
E o fiel beija-flor, já beijou e se foi ligeiro,
Oh enfeites das minhas manhãs de sonhos e de cor.
 
Por vezes o tempo tinge-me a visão com nuvens cinzas
desbotando as lágrimas por entre pingos de chuva.

De tarde ouço o mar, não resisto, molho os meus pés,
nas marés ao entardecer e os raios de sol amarelam
a minha alma, acalenta-me mas nada substitui voce.

 
Na passarela de olhos ansiosos que olham tão distante,
também vou, os meus olhos não sossegam,
Vejo pessoas que passam, lanço suspiros ao mar,
Adentro navios largados no cais,
viajo só de imaginação para lhe alcançar.
E os meus passos numa tarde assim azul
Azul azul dos passos vazios, com um rumo certo,
Percorro no céu tanto espaço, para lhe abraçar,
Volto sozinha para o meu próprio universo.

O amor dita a cor da minha alma, que baila
pelo cinza, laranja, azul desiludido
que se encaminha para a cor da noite, no vermelho
envolvido, da paixão adentrando a escuridão, nela
a cor dos meus sonhos traz você que quebra minha solidão.
Ontem de noite estive em seus braços,
Quer saber?
Em meus sonhos, você não me deixou dormir,
E assim acordei inspirada e tão feliz,
Feliz porque eu amo você.
A minha alma tem a cor dos seus olhos, tem o seu riso,
Tem muitas vontades, ela precisa e quer ouvir a sua voz,
a minha alma ama você, você sabe que em minha vida
Você é a própria felicidade.


Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/11/2016
Reeditado em 24/11/2016
Código do texto: T5833074
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