VONTADE
Quando dissipar-se minha vida
Feito a sucinta névoa da manhã,
Quando for clara a minha ida
E cerrado o meu amanhã,
Quero retornar–me às estrelas – minha casa!
Não me recordeis por entre lápides,
Mas içai vosso olhar ao firmamento
Estarei lá, pois, ardendo em brasa:
Serei estrela a esbanjar encantamento
Como o fazem também as pirâmides...