Numa tela fina, com pincel e alguma arte
esmaeci em tintas leves a vida,
tracei linhas e abstratos desenhos,
mas fiquei presa na paisagem sem saída

Mudei cores, rumos, tentei outros caminhos,
acalmei dores, sorri verões, chorei invernos,
caminhei na saudade, encontrei o ermo,
colhi flores, senti perfumes, mas também espinhos

Olhos no horizonte para saber o destino,
mãos carregando sempre um buquê de carinhos,
tudo ficou tatuado na pintura intensa
da disforme tela de uma vida em torvelinho...

23/11/2016


El organo que "habla" em Vereda Tropical
https://www.youtube.com/watch?v=1gTk0b6jKTI
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 23/11/2016
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