FRAG-MENTES...

Partes de um todo

Do tudo e do nada

Perco-me no jogo

Mas deixo o riso frouxo

Quando solta vai a piada...

Vermes num corroer

A carnificina adulterada

Sem fiscalização

Sem rótulo e sem vencimento

Sem cor, sem viço ou sabor

Sem absolutamente nada...

E a mente Fragmentada

Desconstrói o que já se foi

Desfaz-se do disfarce Azul Royal

Descortina-se o céu negro e opaco

Do Licor mais rascante

Desfragmentado no naco

A bailar pela língua Inebriante...

Refaz-se a nova Fênix

Retirada das próprias entranhas sujas

Formula-se uma nova jornada

Onde é tudo mais colorido

Resgatando-se a alma

Que volta a ser plena

Ontem Jaz Penada...

22.11.2016

Arqueirorj
Enviado por Arqueirorj em 22/11/2016
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