O Rio de Pedras
(ao Rio Paraíba do Sul)
As pedras não sonham,
Quebram-se aos meus olhos,
Embaladas pelo correr do rio,
No dorso inerte deste corpo fluido,
Audacioso em respostas silenciosas.
As pedras não contam histórias,
Apesar de testemunhá-las todas,
Como as árvores das margens,
Ou as aves ágeis de voo curto,
Como num filme inesquecível.
As pedras estão calmas,
Como uma agonia inconsciente,
Demarcam o espaço dos meus versos,
Entre as cenas frias e constantes,
Sem apelo, pudor ou esperanças.
Resende, 13/07/2001.
(ao Rio Paraíba do Sul)
As pedras não sonham,
Quebram-se aos meus olhos,
Embaladas pelo correr do rio,
No dorso inerte deste corpo fluido,
Audacioso em respostas silenciosas.
As pedras não contam histórias,
Apesar de testemunhá-las todas,
Como as árvores das margens,
Ou as aves ágeis de voo curto,
Como num filme inesquecível.
As pedras estão calmas,
Como uma agonia inconsciente,
Demarcam o espaço dos meus versos,
Entre as cenas frias e constantes,
Sem apelo, pudor ou esperanças.
Resende, 13/07/2001.