Pequena Flor.
Ela me falou tão pouco sobre ti que os teus olhos se comunicaram com os meus, mesmo ela sem saber comecei a conversar com eles e que nessa conversa eu senti que já haviam sidos conquistados e que por mais que qualquer pessoa tentasse penetrá-los ainda havia resquícios de um nó que se foi, mais que ainda se faz presente.
Então, não me importei e comecei a ouvir sua alma, ela pensa que não, mais eu a conheci quando dormia e sua respiração oscilava em meio ao momento que eu a questionava, talvez ela não saiba porém houve uma conexão, não foi nada avassalador, sinceramente nem esperava ser, ela é encanto e desencanto só em ver. Foi um laço destinado a não amarrar, foi uma cama onde ninguém nunca descansou...
Ah, se ela soubesse que tem o domínio sobre o ser ou não ser, sobre o ponto alto que se pode chegar, talvez ela repousasse sem nada pedir e sem nada a esperar, mais ela não é de conformar com pouco, ela transborda e nem pense que transbordar é relacionado a excesso ou a “SOBRA”, pois ela é simplesmente pequena por saber que dentro dela há a necessidade de demonstrar e que não importa se será hoje ou amanhã e ela prefere que transborde ao preferir limitar!
Por isso, a vejo como pequena flor, aquela que fica a espera de um momento certo para poder desabrochar!
Parabéns a todas pequenas flores.
Desabrochem!
Vocês merecem.