Muitas vezes fujo da poesia,
cubro- a com sombras, panos,
esgano-a, torço suas letras,
ela resiste, germina em terra árida
no fundo d'alma e canta como nunca,
a ela ajoelho e faço preces
pois deixa-me inquieta,
está sempre dançando em vogais e consoantes
disformes, obtusas, arestas sem aparas
na ponta ressecada da caneta
21/11/16- Reeditado
cubro- a com sombras, panos,
esgano-a, torço suas letras,
ela resiste, germina em terra árida
no fundo d'alma e canta como nunca,
a ela ajoelho e faço preces
pois deixa-me inquieta,
está sempre dançando em vogais e consoantes
disformes, obtusas, arestas sem aparas
na ponta ressecada da caneta
21/11/16- Reeditado