Revoada...

Sopro da brisa no rosto

O caminhar do sol em meu corpo

O lamber da luz me conduz numa dança...

Passos que desconheço

No bailado da vida...

Em minha alma

Vivo para aprender

Que nada é definitivo...

A nuvem esconde o sol

E se não vejo a luz .... Ainda sinto o calor!

Se faz preciso eliminar a visão

Para enxergar o óbvio.

O milagre do tempo me renova...

Tenho as asas molhadas

Ao sair do casulo...

Mas ainda são asas!

Vou tentando um voou mais firme

Trôpega no meu querer alçar os céus...

Sustento minhas asas ainda molhadas

Mais ainda assim, asas!!

Compreendo minha fragilidade de ter....

Asas, feitas de papel

O vento me leva, flutuou a mercê,sem lutar...

Para me transformo em pleno voou

Em fênix brilhante

Nunca destruída, só levada a metamorfose...

Numa entrega de vida e morte, morte e vida, vida e...

Sem destino, a luz por vezes cega

O olho desprotegido

Então fecho os olhos e sinto

O sopro da brisa no rosto...

Observadora
Enviado por Observadora em 21/11/2016
Código do texto: T5829777
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