Decepção Pessoal!
iSR.
Ando por aí, encurtando caminho no giro das estrelas
No pulo dos grilos verdes, nas folhas de outono caídas
Ando por aí em canções mal cantadas,
Em mulheres pálidas e em homens atrofiados.
Ando em ônibus, trem, nos carros, voo em aviões,
Navego em barcas, ando calma ou afobada.
Ando sorrindo, as vezes chorando...
Em outras, o pior, nem sendo. Ando falando e nem dizendo,
Silenciando e expressando muito.
Ando tentando metas sem alcançar objetivos,
Contudo ando vivendo tanto!
Vou, compulsiva, pois nasci para andar,
Mesmo parada,
E se, privada do movimento físico, ativo o cérebro,
Que se desloca, vertiginoso e desenfreado,
Ganhando distancias desconhecidas,
Nas alamedas gigantes da liberdade.
Ali, lá, eu ando alada, sobrevoando fugazes conquistas.
Feito, que conquistas(?), pedaços, esparsas.
Meu tempo longo, obriga a aterrisagem.
Mais perto, agora, vou notando a desigualdade
Sentindo o mau odor das traições, das disparidades.
Toco, de novo, mínimos pedaços do que fiz.
E foi tão pouco o conquistado que, agora,
Rastejo pesada sobre o peso terrível,
De não ter feito, ainda, sim, feito nada,
Para amenizar tanto mal
Que, abismada, encontrei no meu caminho.
iSR.
Ando por aí, encurtando caminho no giro das estrelas
No pulo dos grilos verdes, nas folhas de outono caídas
Ando por aí em canções mal cantadas,
Em mulheres pálidas e em homens atrofiados.
Ando em ônibus, trem, nos carros, voo em aviões,
Navego em barcas, ando calma ou afobada.
Ando sorrindo, as vezes chorando...
Em outras, o pior, nem sendo. Ando falando e nem dizendo,
Silenciando e expressando muito.
Ando tentando metas sem alcançar objetivos,
Contudo ando vivendo tanto!
Vou, compulsiva, pois nasci para andar,
Mesmo parada,
E se, privada do movimento físico, ativo o cérebro,
Que se desloca, vertiginoso e desenfreado,
Ganhando distancias desconhecidas,
Nas alamedas gigantes da liberdade.
Ali, lá, eu ando alada, sobrevoando fugazes conquistas.
Feito, que conquistas(?), pedaços, esparsas.
Meu tempo longo, obriga a aterrisagem.
Mais perto, agora, vou notando a desigualdade
Sentindo o mau odor das traições, das disparidades.
Toco, de novo, mínimos pedaços do que fiz.
E foi tão pouco o conquistado que, agora,
Rastejo pesada sobre o peso terrível,
De não ter feito, ainda, sim, feito nada,
Para amenizar tanto mal
Que, abismada, encontrei no meu caminho.