(Distopia)
a marcha do tempo
toca uma música confusa
desta nossa distopia
a vida está cada dia mais vazia
tentamos pular o atoleiro da corrupção
e caímos na fogueira da hipocrisia
aí o início já é meio final
o alvo fica dissimulado, mascarado
sem transparência o crime é banalizado
mas eu não quero fazer parte desta manada
quero o meu direito respeitado e mais nada
é o que é meu de fato, nada mais natural